A vegetoterapia
caractero-analítica foi criada por Wilhelm Reich, segundo Albertini (2011), com o objetivo eliminar as
couraças do corpo, agindo sobre o sistema neurovegetativo. As couraças são
defesas criadas pelo indivíduo a fim de evitar danos psicológicos, ocasionando
imobilidade orgânica e prejudicando o fluxo de energia. A lógica por trás dessa
técnica é que a expressão corporal do indivíduo corresponde à sua atitude
mental, em decorrência, estabeleceu uma relação entre a estrutura psíquica
(couraça de caráter) e seu correspondente corporal (couraça muscular).
A couraça de caráter se forma
devido a necessidade de defesa contra a ansiedade dos sentimentos na infância e
o medo da punição e quando se tornam crônicas evoluem para traços denominados
de couraça caracterológica (ordem excessiva e/ou timidez)
A couraça muscular, por sua
vez, referem-se às tensões musculares crônicas ocasionando rigidez. Reich
identificou sete níveis ou anéis de couraça: olhos, boca, pescoço, tórax,
diafragma, abdome e pelve.
A terapia busca uma vivência de práxis emocional, onde o indivíduo muda a relação e a valoração do mundo por meio de uma visão e um sentir naturais, e com isso chegar a um “ser com” em vez de um “ser para”. Por meio da aplicação de alguns movimentos executados pelo paciente de forma repetida, possuindo um protocolo progressivo e sistemático, pois atua diretamente sobre o sistema neurovegetativo.
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