O EMDR é usado principalmente para superar os sintomas associados ao transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O EMDR pode ser particularmente útil no tratamento de transtorno do pânico, ataques de pânico e agorafobia quando as experiências traumáticas passadas estão contribuindo para a geração dos sintomas atuais.
Os sintomas do transtorno do pânico geralmente são mal compreendidos, mas há muitos fatos interessantes sobre essa experiência. Infelizmente, os mitos predominantes sobre o transtorno do pânico contribuíram para a confusão sobre esses ataques. Por exemplo, várias pessoas acreditam que os ataques de pânico são apenas uma reação exagerada a um evento temido ou uma incapacidade de controlar as reações ao estresse. Tais conceitos errôneos apenas aumentam o estigma de ter transtorno do pânico.
A seguir uma lista dos sintomas negligenciados sobre os ataques de pânico:
a) Ataques de pânico podem ocorrer enquanto você dorme: ataques noturnos de pânico ocorrem quando você experimenta os sintomas do ataque que o assustam durante o sono, os quais podem ser semelhantes aos dos ataques diurnos, como tremores, transpiração excessiva e dor no peito. Quando ocorre um ataque noturno, a pessoa pode sentir falta de ar ou ofegar por ar ao acordar. Os ataques noturnos de pânico também são caracterizados por medos intensos e sentimentos de pavor. Não é incomum a pessoa sentir como se estivesse perdendo o controle de si mesma ou tendo uma emergência médica. Os sintomas de despersonalização e desrealização também são típicos, pois o doente de pânico pode ter sentimentos de dormência e nebulosidade. A pessoa pode ter uma estranha sensação de estar se desconectando do ambiente, sentindo como se estivesse sonhando ou se observando à distância. Os ataques noturnos podem afetar a vida do indivíduo, potencialmente fazendo-o se sentir cansado durante o dia, causando ansiedade adicional e levando a distúrbios do sono.
b) Ataques de pânico não ocorrem apenas com transtorno de pânico: os ataques de pânico são o sintoma característico do transtorno do pânico, mas também podem ocorrer com outros distúrbios de saúde mental. De acordo com a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), os ataques de pânico pode estar presentes em uma variedade de condições, tais como: transtornos de humor e ansiedade, incluindo agorafobia, fobias específicas, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), depressão e transtorno bipolar. Os ataques de pânico podem ser igualmente associados a outras condições de saúde mental, incluindo distúrbios alimentares, distúrbios de personalidade e condições relacionadas a substâncias. Em alguns casos, os ataques de pânico podem fazer parte de certas condições médicas, como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), síndrome do intestino irritável (SII) e distúrbios do sono.
c) Dieta e exercício físico podem ter um impacto profundo em ataques de pânico: um estudo descobriu que a participação em um programa regular de exercícios pode diminuir seus sentimentos de estresse, tensão relacionada à ansiedade e aperto no corpo e também pode diminuir a frequência de ataques de pânico. A dieta também pode influenciar a experiência com ataques de pânico. Estudos revelaram que certos alimentos e substâncias podem desencadear ansiedade e outros sintomas de ataque de pânico. Por exemplo, consumir quantidades excessivas de cafeína, álcool ou glutamato monossódico (MSG) pode aumentar potencialmente os ataques de ansiedade e pânico.
d) Ataques de pânico podem ocorrer de forma inesperada ou repentina: o DSM-5 descreve dois tipos de ataques de pânico: esperados ou inesperados. Os ataques de pânico esperados ocorrem quando a pessoa é provocada por certas pistas ou gatilhos. Por exemplo, uma pessoa que tem medo de altura (acrofobia) provavelmente terá um ataque de pânico quando estiver em um andar alto de um prédio ou de um avião. Os ataques inesperados de pânico, podem ocorrer repentinamente sem pistas óbvias. Pensamentos ansiosos e medrosos ou gatilhos externos, como fobias específicas ou um evento traumático, podem provocá-los. Ataques inesperados de pânico são o tipo mais comumente associado a um diagnóstico de transtorno do pânico.
e) Evitar fobias pode aumentar seus medos:
Pessoas que sofrem ataques de pânico desenvolvem comportamentos de prevenção afastando-se de situações que acreditam levar aos ataques de pânico. Por exemplo, uma pessoa com transtorno do pânico pode ir em shoppings movimentados com medo de que outras pessoas a testemunhem tendo um ataque de pânico. Da mesma forma, uma pessoa com medo de voar (aerofobia) nunca pode viajar de avião, sabendo que terá um ataque de pânico no avião. Comportamentos de prevenção podem parecer lógicos a princípio, mas também podem impedir que o indivíduo desfrute de muitas experiências diferentes na vida. Pânico e evasão podem impedir de participar de reuniões sociais ou viajar longe. Além disso, os comportamentos de prevenção geralmente fortalecem sua ansiedade, aumentando ainda mais seus medos em determinados lugares ou situações. Em vez de evitar situações de indução de pânico, é preciso tentar respirar através delas. Na próxima vez que sentir um ataque de pânico, preste atenção à respiração. Durante um ataque de pânico, você pode perceber que sua respiração se tornou rápida e superficial. Assuma o controle respirando lenta e propositadamente. Inspire profundamente pelo nariz, enchendo os pulmões à capacidade deles. Expire pela boca, expelindo todo o ar do corpo. Continue repetindo esse padrão de respiração profunda até se sentir mais relaxado.
Fonte: Verywell mind (2019)
Os sintomas do transtorno do pânico geralmente são mal compreendidos, mas há muitos fatos interessantes sobre essa experiência. Infelizmente, os mitos predominantes sobre o transtorno do pânico contribuíram para a confusão sobre esses ataques. Por exemplo, várias pessoas acreditam que os ataques de pânico são apenas uma reação exagerada a um evento temido ou uma incapacidade de controlar as reações ao estresse. Tais conceitos errôneos apenas aumentam o estigma de ter transtorno do pânico.
A seguir uma lista dos sintomas negligenciados sobre os ataques de pânico:
a) Ataques de pânico podem ocorrer enquanto você dorme: ataques noturnos de pânico ocorrem quando você experimenta os sintomas do ataque que o assustam durante o sono, os quais podem ser semelhantes aos dos ataques diurnos, como tremores, transpiração excessiva e dor no peito. Quando ocorre um ataque noturno, a pessoa pode sentir falta de ar ou ofegar por ar ao acordar. Os ataques noturnos de pânico também são caracterizados por medos intensos e sentimentos de pavor. Não é incomum a pessoa sentir como se estivesse perdendo o controle de si mesma ou tendo uma emergência médica. Os sintomas de despersonalização e desrealização também são típicos, pois o doente de pânico pode ter sentimentos de dormência e nebulosidade. A pessoa pode ter uma estranha sensação de estar se desconectando do ambiente, sentindo como se estivesse sonhando ou se observando à distância. Os ataques noturnos podem afetar a vida do indivíduo, potencialmente fazendo-o se sentir cansado durante o dia, causando ansiedade adicional e levando a distúrbios do sono.
b) Ataques de pânico não ocorrem apenas com transtorno de pânico: os ataques de pânico são o sintoma característico do transtorno do pânico, mas também podem ocorrer com outros distúrbios de saúde mental. De acordo com a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), os ataques de pânico pode estar presentes em uma variedade de condições, tais como: transtornos de humor e ansiedade, incluindo agorafobia, fobias específicas, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), depressão e transtorno bipolar. Os ataques de pânico podem ser igualmente associados a outras condições de saúde mental, incluindo distúrbios alimentares, distúrbios de personalidade e condições relacionadas a substâncias. Em alguns casos, os ataques de pânico podem fazer parte de certas condições médicas, como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), síndrome do intestino irritável (SII) e distúrbios do sono.
c) Dieta e exercício físico podem ter um impacto profundo em ataques de pânico: um estudo descobriu que a participação em um programa regular de exercícios pode diminuir seus sentimentos de estresse, tensão relacionada à ansiedade e aperto no corpo e também pode diminuir a frequência de ataques de pânico. A dieta também pode influenciar a experiência com ataques de pânico. Estudos revelaram que certos alimentos e substâncias podem desencadear ansiedade e outros sintomas de ataque de pânico. Por exemplo, consumir quantidades excessivas de cafeína, álcool ou glutamato monossódico (MSG) pode aumentar potencialmente os ataques de ansiedade e pânico.
d) Ataques de pânico podem ocorrer de forma inesperada ou repentina: o DSM-5 descreve dois tipos de ataques de pânico: esperados ou inesperados. Os ataques de pânico esperados ocorrem quando a pessoa é provocada por certas pistas ou gatilhos. Por exemplo, uma pessoa que tem medo de altura (acrofobia) provavelmente terá um ataque de pânico quando estiver em um andar alto de um prédio ou de um avião. Os ataques inesperados de pânico, podem ocorrer repentinamente sem pistas óbvias. Pensamentos ansiosos e medrosos ou gatilhos externos, como fobias específicas ou um evento traumático, podem provocá-los. Ataques inesperados de pânico são o tipo mais comumente associado a um diagnóstico de transtorno do pânico.
e) Evitar fobias pode aumentar seus medos:
Pessoas que sofrem ataques de pânico desenvolvem comportamentos de prevenção afastando-se de situações que acreditam levar aos ataques de pânico. Por exemplo, uma pessoa com transtorno do pânico pode ir em shoppings movimentados com medo de que outras pessoas a testemunhem tendo um ataque de pânico. Da mesma forma, uma pessoa com medo de voar (aerofobia) nunca pode viajar de avião, sabendo que terá um ataque de pânico no avião. Comportamentos de prevenção podem parecer lógicos a princípio, mas também podem impedir que o indivíduo desfrute de muitas experiências diferentes na vida. Pânico e evasão podem impedir de participar de reuniões sociais ou viajar longe. Além disso, os comportamentos de prevenção geralmente fortalecem sua ansiedade, aumentando ainda mais seus medos em determinados lugares ou situações. Em vez de evitar situações de indução de pânico, é preciso tentar respirar através delas. Na próxima vez que sentir um ataque de pânico, preste atenção à respiração. Durante um ataque de pânico, você pode perceber que sua respiração se tornou rápida e superficial. Assuma o controle respirando lenta e propositadamente. Inspire profundamente pelo nariz, enchendo os pulmões à capacidade deles. Expire pela boca, expelindo todo o ar do corpo. Continue repetindo esse padrão de respiração profunda até se sentir mais relaxado.
Fonte: Verywell mind (2019)
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| Fonte: Google Imagens |
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