A psicologia do esporte investiga as causas e os efeitos das ocorrências psíquicas que o ser humano apresenta antes, durante e após a prática do ato físico, seja este de cunho educativo, seja recreativo, competitivo ou reabilitador, pois o bom desempenho do atleta, em todas as modalidades, depende do equilíbrio emocional de quem se habilita à disputa. Contam também a persistência no treino, o
temperamento do atleta, a forma como é exercida a liderança de equipe e a influência positiva ou negativa da torcida.
No caso de lesões que provocam o afastamento temporário ou definitivo das atividades esportivas, os problemas emocionais tendem a se agravar e podem resultar em depressão, ansiedade, fortes sentimentos de raiva, negação e revolta, abalando a autoestima. Além das derrotas,
o potencial de vitória e a consagração também demandam trabalho psicológico: “Para trabalhar a vitória é preciso saber, antes de mais nada, o que pode incomodar um atleta que vence.” (AYAN, 2005)
Enfatiza Franchini (2001), citado por Castro e Santos (2007, p. 3) “o objetivo e a meta do treinamento psicológico é a modificação dos processos e estados psíquicos (percepção, pensamento, motivação), ou seja, as bases psíquicas do movimento.” As modificações são alcançadas com a ajuda de procedimentos psicológicos. Distinguem-se as seguintes formas psicológicas de treinamentos:
treinamento de autocontrole (automotivação e psicoregulação) e treinamento de capacidades psíquicas (treinamento mental e de concentração).
O treinamento mental “auxilia na melhora das condições esportivas principalmente a condição técnica, mas sempre deve ser executado com a execução real da técnica”.
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